Programa | Concertos

30 Outubro

    Roedelius e Convidados
    30 Outubro - 21:30
    Theatro Circo - Sala Principal

    A influência de Roedelius é na música electrónica atual é transversal. De Detroit a Tokyo, do techno à música mais experimental é possível encontrar traços das experiências sonoras hipnóticas de Roedelius.

    Na década de 70 teve uma influência decisiva na cena pop britânica, nomeadamente via figuras como David Bowie e Brian Eno. Nessa mesma década, Eno descreveu os Harmonia como “a banda rock mais importante do mundo”.

    Contudo, o percurso de vida de Roedelius vai além da música: cumpriu pena na famosa prisão de Bautzen na Alemanha de Leste por ter tentado escapar da RDA, foi massagista e fisioterapeuta de celebridades na década de 1960 e nos anos 1970 fundou uma comunidade nudista na Córsega. Acerca do seu percurso de vida ele refere “fui mineiro, pastor, limpei casas de banho e telhados, e fui enfermeiro responsável por pessoas às portas da morte. A minha universidade foi a minha própria vida.”

    Roedelius continua atualmente a trabalhar em vários projectos, a solo ou em parceria com outros músicos, tendo recentemente editado “Tiden” em duo com Stefan Schneider, dos To Rococo Rot.

    Para celebrar o octagésimo aniversário de Roedelius, o Semibreve comissariou um concerto especial, no qual a lenda alemã será coadjuvada por um grupo de artistas nacionais. André Gonçalves, José Alberto Gomes, Rui Dias e a artista visual Maria Mónica serão os convidados para este concerto único.

    Dopplereffekt
    30 Outubro - 22:40
    Theatro Circo - Sala Principal

    O inimitável duo Dopplereffekt é uma das mais misteriosas e consistentemente provocadoras entidades na música eletrónica. Fundados por Gerald Donald, uma metade de Drexciya, que atua também como Heinrich Müller/Der Zyklus/Japanese Telecom/Arpanet, Dopplereffekt ressurgiu recentemente com o EP de 2013 “Tetrahymena” através da Leisure System, assim como com o entusiasticamente bem recebido split de 12 polegadas “Hypnagogia” com Objekt, igualmente através da Leisure System. Deslocando-se do seu som eletro inicial para experiências transcendentais com o sintetizador, os Dopplereffekt habitam um mundo sónico contemporâneo e único, com as suas melodias arpejadas e um espetáculo visual ímpar, adequado tanto a espaços artísticos com lugares sentados como a recintos não tradicionais, além de darem um twist único às noites das principais discotecas ou palcos de festivais.

    André Gonçalves
    30 Outubro - 23:59
    Theatro Circo - Pequeno Auditório

    André Gonçalves, opera em diversas áreas artísticas, nomeadamente nas artes plásticas, música, vídeo, instalação e performance. Conta no seu curriculum com  diversas exposições e festivais em mais de 20 países um pouco por todo o mundo. Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em 2005 e 2009, foi ainda distinguido com uma Menção Honrosa na categoria de Linguagens Digitais do FILE Prix Lux 2010, São Paulo e finalista na categoria de Performance no prémio Celeste Prize 2010, Nova Iorque.

    O seu trabalho musical, a solo ou em colectivos, está documentado em mais de 15 edições em diversas editoras nacionais e internacionais.

    Nos últimos anos tem sido mais reconhecido pelo seu trabalho como o criador por detrás da marca de sintetizadores modulares ADDAC System.

    Heatsick
    30 Outubro - 0:30
    GNRation - Blackbox

    Heatsick é o projeto do músico e artista visual Steven Warwick.

    Utilizando um teclado Casio, uma miríade de efeitos, vozes e percussão, a música de Warwick é criada em tempo real e baseada em loops que são moldados, esticados e reduzidos a interligações, instalando-se e fundindo-se uns com os outros de uma forma semelhante à sua arte visual, em que objetos e média se combinam e coalescem num ambiente que convida à participação do espectador. Combinando uma palete de fontes das primeiras mixtapes de Chicago house (em som, textura e técnica de mistura) até à musique concréte e psicadélica, a sua obra tem sido bem recebida em eventos, discotecas e festivais em todo o mundo.

    Warwick propõe uma música de dança ao vivo que expande e liberta os sentidos: a sua utilização de recursos limitados para produzir um ambiente sonoro imersivo e maximalista é esticado para além de três horas e aumentado por elementos da sua prática artística mais abrangente e multissensorial para a sua série de performances-instalações Extended Play…, que, desde que foi inaugurada no Unsound Festival, em Cracóvia, na Polónia, tem sido apresentada em diversas clubes/contextos artísticos, incluindo o Berghain em Berlim, o The Cube Cinema em Bristol e o Werkleitz Festival em Halle.

    O álbum mais recente de Heatsick, “Re-engineering”, é descrito como um “poema cibernético” que nos transporta para as convenções da música de dança hipnótica, ao mesmo tempo que lança um olhar crítico e por vezes satírico sobre os cânones da cultura em geral.

    Steven irá desenvolver uma obra especialmente comissionada para o SEMIBREVE no âmbito de uma residência artística em Braga.

    Luke Abbott
    30 Outubro - 1:45
    GNRation - Blackbox

    O sucesso perdurante do seu álbum de estreia de 2010, “Holkam Drones”, foi uma espécie de iniciação de sonho no mundo da produção de música profissional para Luke Abbott, de Norfolk: a “revolucionária obra eletrónica” destacou-se “de longe como um dos discos preferidos de 2010 para a Drowned in Sound” e acabou na lista de “Álbuns de Eletrónica de 2010” da Mojo, tendo sido amplamente aclamado pela crítica.

    Contudo, encontrar-se na posição de ter de estar à altura das expectativas de tão precoce promessa é um cenário bastante menos invejável e é, de facto, necessário ser um produtor destemido para, nesse momento decisivo, optar por recusar o ciclo interminável de hype e sucessos para dar um passo atrás até ao princípio básico de fazer música como arte. E foi precisamente isso que Luke Abbott fez com o seu “Wysing Forest”.

    Muito mais do que um acessório musical do momento, para Luke as infindáveis possibilidades combinatórias do sintetizador modular servem de condutor ideal para os seus impulsos de improvisação, sendo os botões deste instrumento as ferramentas para as suas experiências. Luke Abbott faz pois parte daquela raça surpreendentemente rara entre músicos eletrónicos dos nossos dias para quem a atuação ao vivo genuína e sincera - em contraposição ao set ao vivo em playback de um produto penosamente extraído de um computador e com um acompanhamento toscamente cerzido - está no cerne daquilo que ele faz. Aliás, é neste tipo de atuações ao vivo reativas ao momento que o talento genuíno de Luke se torna mais evidente – tal como demonstrado pela suite improvisacional de “Wysing Forest” –, encontrando-se este set-up performativo modular à disposição frequentemente para o circuito de festivais de arte ou mais ocasionalmente para os de música eletrónica e multimédia.

    Mas isso não quer de forma alguma sugerir que Luke tenha qualquer intenção de abandonar as atuações para pistas de dança: aliás, é esta mesma capacidade de adaptação e improvisação que se presta a duas linhas de atuação ao vivo que se complementam. Desde as suas primeiras incursões na arena das atuações ao vivo que a liberdade única e hedonista das pistas de dança tem servido de ambiente de experimentação pouco habitual – mas inerentemente aberto a novas propostas – para os seus impulsos de improvisação, e, nesse contexto, a batida seca e central de “Wysing Forest” poderá ser facilmente encorpada em algo mais dançável e adequado ao ambiente da pista de dança. As ocasionais atuações com DJs amigos para a etiqueta Notown de Gold Panda (na forma dos EP “Modern Driveway” e “Object is a Navigator”) e um CV de remisturas para os principais nomes da fringe eletrónica - desde os pioneiros como John Talabot e Dan Deacon até aos mais recentes e estimados Jon Hopkins, East India Youth, Nils Frahm e Simian Ghost - têm mantido fortes as suas ligações ao universo da música de dança. 

31 Outubro

    Die von Brau
    31 Outubro - 17:30
    Casa Rolão

    Dedication For Project é o mais recente live act de Die Von Brau e é onde ganha forma uma dimensão sonora mais conceptual que explora composições clássicas num notório contraste com o perfil mais conhecido do artista que se foca numa abordagem mais abrangente da electrónica contemporânea.

    Em Dedication For Project cada actuação é única e pouco ensaiada. Segundo o autor, demasiado cuidado na preparação retira por completo a autenticidade daquilo que toca. DFP é uma peça musical com aproximadamente uma hora de duração, preenchida sobretudo por loops repetidos e ritmos constantes, onde as mudanças ocorrem lentamente, deixando espaço para o espectador se focar no campo meditativo e imaginativo da música. Die Von Brau assume neste projecto o claro objectivo de criar no público um debate individual e introspectivo entre 2 pólos: "repetição sonora vs variação sonora", onde a primeira deverá sobrepor-se à segunda. Depois de afastada a necessidade imediatista de alterações sonoras, o principal propósito é criar nos ouvintes uma sensação de conforto e tranquilidade pela repetição.

    Inspirado por compositores como Brian Eno, Steve Reich, William Basinski ou Laraaji, em DFP, Die Von Brau vagueia por "loops" que mantêm uma constante intensidade durante toda a duração da peça, intruduzindo intencionalmente a meio improvisos de "arpeggios" através teclas espaçadas e carregadas. Os instrumentos são normalmente os mais clássicos como as teclas, strings, marimbas e synths orgânicos, aplicados com reverbs de grande dimensão que pretendem dar a ilusão de dimensão e criação de espaço.

    Vessel + Pedro Maia
    31 Outubro - 21:30
    Theatro Circo - Sala Principal

    Vessel é o pseudónimo de Sebastian Gainsborough, de 24 anos, proveniente de Bristol. Após ter atingido a notoriedade em 2011 com lançamentos aclamados para a left_bank e Astro-Dynamics, no início de 2012 Seb assinou com a omni-conquistadora Tri Angle Records (editora de Balam Acab, oOoOO, Holy Other, Clams Casino, The Haxan Cloak) para lançar o seu primeiro álbum, “Order of Noise”.

    Tendo como influência tanto a forte herança de bass da cidade à sua volta como os sons emergentes de locais mais distantes, Seb cria música entusiasmante e inclassificável. Desde o pulsar EBM de “Nylon Sunset”, do boogie distorcido de “Wax Dance”, até à recente faixa de apresentação com laivos de música industrial “Court of Lions” há uma compreensão única do ritmo e uma musicalidade indiscutível em ação nas suas produções.

    Enquanto elemento do coletivo Young Echo, juntamente com o artista da left_bank El Kid, e Kahn e Zhou, artistas da Punch Drunk, Seb encontra-se na vanguarda de uma inovadora geração de novos produtores.

    Pedro Maia apresentou trabalhos em festivais e exposições como Museu de Arte Contemporânea de Tóquio, Festival Oberhausen, Armenian Center for Contemporary Experimental Art, MACBA Barcelona, Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Indie Lisboa, Curtas Vila do Conde, etc.

    Desde 2004 tem vindo a desenvolver o conceito de live cinema, tendo já colaborado com vários músicos como Panda Bear, Lee Ranaldo, Fennesz, Jacaszek, Craig Leon, Demdike Stare, Shackleton, Tropic of Cancer, Vessel, Porto Remix Exemble; apresentando essas performances em locais como Museu Serralves de Arte Contemporânea, Sónar Festival, Festival Unsound, All Tomorrow’s Party, Mutek, TaicoClub Japão, Centro Cultural Contemporânea de Valência.

    Tim Hecker
    31 Outubro - 22:50
    Theatro Circo - Sala Principal

    Tim Hecker é um compositor e artista sonoro canadiano, vencedor de um prémio Juno. Hecker passou a última década a habitar uma interseção única entre o ruído, a dissonância e a melodia. Nas suas variadas e celebradas obras observa-se um enlace muito forte entre fontes digitais e orgânicas. O resultado é uma estética híbrida que relembra a abstração eletrónica e o minimalismo psicadélico. Hecker obscurece de forma propositada as distinções tonais claras da instrumentação tradicional, preferindo cultivar paisagens sonoras enigmáticas e inquietadoras. A beleza e o assoberbamento do ruído sonicamente processado de Hecker tem sido comparado a “placas tectónicas de cor” e “música eletrónica de catedral”. Tal como refere o New York Times, ele toca “peças inquietantes e abstratas em que ribombares estáticos e de sub-graves se abrem em torno de notas e acordes lentos, como fissuras na terra à espera de os engolir inteiros.”

    Tim Hecker é um artista enérgico, com larga experiência de palco, contexto no qual o se revela um mestre contemporâneo do volume e textura. Tim tem apresentado as suas obras no Institute of Contemporary Art (Londres), Primavera Sound (Barcelona), Unsound Festival (Cracóvia), All Tomorrow’s Parties (Minehead), Fondation Cartier (Paris), Bimhuis (Amesterdão), Columbia University’s Miller Theatre (Nova Iorque), entre outros.

    Em 2013 Hecker apresentou “Virgins”, o sucessor de “Ravedeath, 1972”. O álbum foi tão visceral quanto o anterior, tendo recolhido elogios de The Quietus, que o descreveu como o seu “solo mais cru que saiu até hoje, e as linhas que ele tece encontram-se desta vez menos entrelaçadas”, e recebido a distinção “Best New Music” da Pitchfork.

    Além do seu trabalho de composição a solo, Hecker tem trabalhado com músicos como Oren Ambarchi, David Bryant (Godspeed You! Black Emperor), Daniel Lopatin (Oneohtrix Point Never) e Aidan Baker. A obra de Hecker inclui ainda comissões para dança contemporânea, bandas sonoras de filmes e várias composições.

    Klara Lewis
    31 Outubro - 23:59
    Theatro Circo - Pequeno Auditório

    Klara Lewis é uma compositora sueca nascida em 1993. O seu aclamado álbum de estreia, “Ett”, foi lançado pela editora vienense Mego em 2014.

    “[…] Ett é a obra de uma escultora de som dotada e sensível que combina sons encontrados, gravações de campo e texturas eletrónicas para criar obras sedutoras e vivas que resultam em todos os tipos de níveis”. Joseph Burnett, The Quietus

    “A forma como [Lewis] manipula estas gravações daquilo que está à sua volta é expressiva e intuitiva e a música cintila com personalidade apesar da sua frugalidade.” Rory Gibb, The Wire

    Lewis frequenta o segundo ano de um bacharelato em Produção Audiovisual e colabora atualmente com Simon Fisher Turner e Rainier Lericolais.

    Peder Mannerfelt
    31 Outubro - 0:30
    GNRation - Blackbox

    Peder Mannerfelt tem sido um dos principais artistas suecos de música eletrónica na última década. Sob o pseudónimo The Subliminal Kid, ele tem colaborado com artistas como Fever Ray, Blonde Redhead e Glasser, e tem feito remisturas para artistas como Massive Attack, Lykke Li e Bat for Lashes. Nos últimos anos, este prolífico artista lançou três álbuns de estúdio, enquanto elemento do duo clássico experimental, Roll the Dice. Em 2013, Mannerfelt revelou uma nova direção a solo sob o seu nome próprio, com os EP “Come Closer” e “Stockholm Recorded” através da We Can Elude Control. A estes seguiram-se, em 2014, os sucintamente intitulados “I” e “II”, assim como um EP split através da Stockholm Ltd. com o patrão da etiqueta, Pär Grindvik. Em 2014, Mannerfelt lançou o seu LP de estreia “Lines Describing Circles”, um álbum com dez faixas que mereceu elogios de publicações como a Juno Plus e a Fact Magazine. Juntamente com a sua nova e florescente identidade artística surgiu um novo e único Live PA, um tour de force maquinal que ele tem vindo a apresentar em eventos por todo o mundo, incluindo nos festivais Atonal e CTM, em Berlim, e no Bunker, em Nova Iorque. Em 2014 lançou também a sua etiqueta, a Peder Mannerfelt Produktion, um canal criado por Mannerfelt como veículo para o seu novo foco de produção, mas também para servir de plataforma para artistas semelhantes, tais como a extremamente talentosa Klara Lewis. Peder Mannerfelt é um produtor veterano e um artista singular na fase inicial de uma carreira renovada e promissora a solo. 

    Powell
    31 Outubro - 1:45
    GNRation - Blackbox

    Powell fundou a sua editora Diagonal em 2011 como forma de produzir dois álbuns aclamados de 12 polegadas que misturaram um fetiche pessoal em relação ao No Wave, Pós-Punk e EBM com uma apreciação voltada para o futuro de estilos de música de dança alternativos. Desde então tem lançado EP através da Mute e da Death of Rave. Em todas as suas faixas, a instrumentação ao vivo, samples frugais, notas cruas produzidas por sintetizador e explosões fugazes de ruído analógico entrechocam com grooves sinistros e musculados que vagueiam por entre estruturas rítmicas não convencionais. Os seus sets de DJ são rápidos, imprevisíveis e surpreendentes – com poucos álbuns proibidos. Ele orgulha-se de mesclar referências díspares em algo intenso, coerente e inesperado.

01 Novembro

    Oren Ambarchi
    01 Novembro - 17:30
    Theatro Circo - Sala Principal

    As obras de Oren Ambarchi são estruturas musicais extensas, hesitantes e tensas localizadas nos interstícios de diversas escolas: processamento e eletrónica moderna; improvisação e minimalismo; escrita de canções silenciosa e pensativa; a enganadora simplicidade e as suspensões temporais de compositores, como Morton Feldman e Alvin Lucier, e a fisicalidade da música rock, mais lenta e despida até ao cerne, abstraída e substituída por sinal puro.

    A partir do final dos anos 90, as suas experiências ao nível da abstração com guitarra e a sua extensa técnica conduziram-no a um mundo sonoro mais pessoal e único, incorporando uma palete de instrumentos e sensibilidades mais abrangente. Em obras como “Grapes From The Estate” e “In The Pendulum’s Embrace”, Ambarchi utilizou harmónica de vidro, cordas, campainhas, piano, bateria e percussão, criando texturas frágeis como o ar, que coexistem de forma bastante ténue com as notas graves profundas e potentes extraídas da sua guitarra.

    Ambarchi tem atuado e gravado com um vasto leque de artistas, como Fennesz, Charlemagne Palestine, Sunn 0)), Thomas Brinkmann, Keiji Haino, Alvin Lucier, John Zorn, Merzbow, Jim O'Rourke, Keith Rowe, Akio Suzuki, Phill Niblock, John Tilbury, Richard Pinhas, Evan Parker, crys cole, Fire! e muitos outros.

    Desde 2001 que Ambarchi tem atuado nos maiores festivais, tais como o ATP (Reino Unido), Sonar (Espanha), Mutek (Canadá), CTM (Alemanha), INA GRM (França), Roskilde (Dinamarca), Etna Fest (Itália), Festival De Mexico (México) e em muitos outros, tendo colaborado recentemente com a Orquestra Sinfónica da Islândia ao vivo no festival Tectonics em Reiquejavique.

    Ambarchi tem lançado várias gravações para etiquetas como Touch, Southern Lord, Editions Mego, Drag City, Krankaistany e Tzadik. O seu álbum a solo, “Sagitarian Domain”, foi votado nº. 1 da lista de Melhores Álbuns Avant de 2012 pela revista Spin. O seu último lançamento foi “Quixotism”, selecionado para a lista dos 50 melhores lançamentos de 2014 pela revista The Wire.

    Takami Nakamoto & Sebastien Benoits
    01 Novembro - 18:40
    Theatro Circo - Sala Principal

    Sediado em Paris, o músico, artista visual e ex-arquiteto, Takami Nakamoto cria atuações etéreas, instalações imersivas e ambientes oníricos que envolvem o público e pulverizam quaisquer barreiras fictícias que separem o real do virtual. Juntamente com o ilustrador e músico francês Noemi Schipfer, Nakamoto cofundou Nonotak em 2011, um estúdio criativo e uma dupla colaborativa conhecida pelas suas obras geométricas de mapeamento de projeção engalanadas com ecos de clarões de luz, experimentando a relação entre espaço, luz e som. A obra A/V deslumbrantemente emotiva e cinética de Nonotak tem alternadamente seduzido, assustado e cegado públicos em festivais por todo o mundo. Desde o lançamento de “Opacity”, um álbum de estreia de texturas rudes e sintetizadores em doce escalada, no outono passado, Nakamoto tem concebido uma nova e enérgica atuação A/V ao vivo com o baterista Sébastien Benoits e um elaborado set-up de luz composto por estroboscópios, projetores e 33 colunas de LED. Nakamoto e Benoits - colaboradores de longa data que partilharam sucesso na tabela de vendas com o seu quinteto francês de metal/pós-hardcore Doyle Airence - irão incendiar o Semibreve com a sua atuação plena de energia, oscilando entre IDM ambiente e uma arrebatadora intensidade rítmica.